Sentimentos positivos podem reduzir risco de doenças cardiovasculares
Pesquisa mostrou que, mais do que a ausência de emoções negativas, otimismo e felicidade contribuem para uma melhor saúde
Emoções
positivas: otimisto, sensação de bem-estar e felicidade pode reduzir
risco de problemas cardiovasculares
(Jacob Wackerhausen/Getty Images/iStockphoto)
Pensamentos positivos reduzem o risco de doenças cardiovasculares,
segundo concluíram pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Esse resultado faz parte da
primeira grande revisão sobre o assunto, já que várias outras pesquisas
apontaram somente para a influência de sentimentos negativos, como
depressão, ansiedade e raiva, sobre a saúde. O estudo foi publicado
nesta terça-feira no periódico Psychological Bulletin.
De acordo com Julia Boehm, uma das autoras do estudo, é importante lembrar que a ausência de sentimentos negativos não é a mesma coisa que a presença de emoções positivas. “Descobrimos que fatores como otimismo, satisfação com a vida e felicidade estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares, e isso independe da idade, nível socioeconômico, peso corporal e hábitos, como o tabagismo, de uma pessoa”, diz a pesquisadora.
Meta-análise — Nesse estudo, foram revisados mais de 200 pesquisas sobre comportamento e incidência de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores observaram que emoções positivas, mas especialmente o otimismo, proporcionam uma proteção contra doenças cardiovasculares, além de serem capazes de retardar o progresso de um problema com esse caso ele venha a ocorrer. “Os indivíduos mais otimistas tiveram um risco aproximadamente 50% menor de sofrer um evento cardiovascular do que as pessoas menos otimistas”, afirma Boehm.
Além dos relatos das pessoas sobre sentimentos positivos, essa pesquisa também observou que incidência de problemas cardiovasculares diminuiu com hábitos relacionados ao sentimento de bem-estar, como prática de atividades físicas, dieta equilibrada e sono adequado.
Para Laura Kuzbansky, uma das autoras do estudo, essas descobertas sugerem que, mais do que atenuar os sentimentos negativos, as abordagens de melhora de saúde cardiovascular devem também reforçar os sentimentos positivos de um indivíduo. Segundo o estudo, níveis mais elevados de satisfação, felicidade e otimismo podem ter fortes implicações nas estratégias de prevenção tratamento para esse tipo de problema.
De acordo com Julia Boehm, uma das autoras do estudo, é importante lembrar que a ausência de sentimentos negativos não é a mesma coisa que a presença de emoções positivas. “Descobrimos que fatores como otimismo, satisfação com a vida e felicidade estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares, e isso independe da idade, nível socioeconômico, peso corporal e hábitos, como o tabagismo, de uma pessoa”, diz a pesquisadora.
Meta-análise — Nesse estudo, foram revisados mais de 200 pesquisas sobre comportamento e incidência de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores observaram que emoções positivas, mas especialmente o otimismo, proporcionam uma proteção contra doenças cardiovasculares, além de serem capazes de retardar o progresso de um problema com esse caso ele venha a ocorrer. “Os indivíduos mais otimistas tiveram um risco aproximadamente 50% menor de sofrer um evento cardiovascular do que as pessoas menos otimistas”, afirma Boehm.
Além dos relatos das pessoas sobre sentimentos positivos, essa pesquisa também observou que incidência de problemas cardiovasculares diminuiu com hábitos relacionados ao sentimento de bem-estar, como prática de atividades físicas, dieta equilibrada e sono adequado.
Para Laura Kuzbansky, uma das autoras do estudo, essas descobertas sugerem que, mais do que atenuar os sentimentos negativos, as abordagens de melhora de saúde cardiovascular devem também reforçar os sentimentos positivos de um indivíduo. Segundo o estudo, níveis mais elevados de satisfação, felicidade e otimismo podem ter fortes implicações nas estratégias de prevenção tratamento para esse tipo de problema.
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