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GINECOMASTIA - mama masculina - em manaus

Ginecomastia: ‘seios’ abalam a autoconfiança masculina

O crescimento excessivo no tecido mamário masculino pode ser corrigido com procedimentos cirúrgicos. A ginecomastia pode causar traumas psicológicos e transtornos em alguns homens






A ginecomastia tem tratamento e é uma condição benigna
A ginecomastia tem tratamento e é uma condição benigna (Divulgação)

A baixa autoestima e até mesmo isolamento social são algumas das consequências da ginecomastia – o crescimento excessivo no tecido mamário masculino. Esta alteração faz com que muitos adolescentes e até mesmo adultos, procurem por uma alternativa que possa trazer uma melhora de vida por meio da cirurgia plástica.
“A ginecomastia nada mais é do que uma alteração na glândula mamária masculina. Ela é causada por fatores hormonais, genéticos e até mesmo ambientais podendo ser influenciada pela alimentação, mas nesse caso normalmente os homens já têm uma pré-disposição para que isto ocorra”, explica o cirurgião plástico Dr. André Luiz Carone.
De acordo com o médico, a ginecomastia é uma condição benigna, tratável e corrigível. A cirurgia ocorre principalmente na faixa etária dos 14 aos 24 anos. “Nesta fase os homens se incomodam mais com o corpo, pois certas atividades e ocasiões podem ser constrangedoras. Por exemplo, quem tem ginecomastia não tira a camisa em público ou quando os amigos sabem do ‘problema’, começam a fazer brincadeiras de mau gosto e isso faz com que eles sintam vergonha do próprio corpo. Há casos em que pessoas mais velhas realizam o procedimento, pois aquilo sempre o incomodou e então decide operar”, afirma o cirurgião plástico.
Tratamento
A cirurgia plástica é indicada para qualquer idade e a hora de operar quem decide é o paciente. “Quando aquilo começa a incomodar a pessoa aí sim é hora de operar. A ginecomastia pode ser feita em qualquer idade e o tratamento é simples. Após uma série de exames, o paciente recebe anestesia local e o procedimento dura em torno de uma hora até uma hora e meia e ele é liberado no mesmo dia”, disse o Dr. André Luiz.
Ainda de acordo com o cirurgião plástico, o tratamento cirúrgico depende do tipo da ginecomastia. “Há a lipoaspiração local - onde se retira apenas o excesso de gordura da mama, a remoção cirúrgica da glândula – indicado nos casos onde há aumento anormal do tecido glandular mamário e a mamoplastia redutora, casos em que há um excesso de flacidez da pele e gordura, além aumento do tecido mamário”, finaliza.
Segundo a fisioterapeuta Dr. Fernanda Burgos, a drenagem linfática manual é o tratamento pós-operatório indicado. “De três a quatro dias após a cirurgia, o médico libera o paciente para a fisioterapia. A drenagem ajuda a reduzir o excesso de líquidos que são produzidos pelo organismo, estimulando os glândulos linfáticos que são eliminados pela urina. O tratamento dura em torno de 30 dias, dependendo de cada paciente”, afirma a fisioterapeuta.
F.S (28) realizou a cirurgia de ginecomastia há cerca de um mês e disse que o ‘problema’ surgiu durante a adolescência. “Quando eu tinha uns 14 anos vi que aquilo não era normal, mas nunca incomodou ao ponto de eu realizar a cirurgia na época. Fui procurar pelo tratamento depois, com minha esposa. Era um incômodo psicológico e estético. Fiz uma série de exames antes da cirurgia, mas o resultado está sendo bom. Minha auto-estima melhorou, estou mais confiante”, disse o paciente.
O homem, por natureza, necessita mostrar virilidade. “Quem tem ginecomastia, além da vergonha se sente um pouco reprimido. Nenhum homem gosta de ter seios parecidos com os das mulheres. Usar uma blusa, por exemplo, faz com que aquilo seja constrangedor ou até mesmo fazer coisas simples como jogar bola com os amigos se torna um desafio”, finaliza F.S.

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